domingo, 27 de junho de 2010

Meditação II

Divagando metafisicamente:

O mundo das idéias é tão fantástico quanto limitador: dele partimos para dentro dele, até um infinito e nunca chegamos a lugar nenhum. Num mundo sem medidas prováveis e visíveis as possibilidades caem em quantidades, se não "infinitas", próximas a ocupar nossas mentes por todos nossos anos de nossa vida. Mas de onde tudo parte? O para onde é uma pergunta ingênua ao meu ver, por isso acho melhor o de onde. Serão os arquétipos primordiais que formam e se somam uns aos outros, se multiplicam e seguem uma matemática única deles que com o tempo dimanam possibilidades recheadas por uma probabilidade infinitesimal. Parto da idéia de Abellio:

"Os números 1 e 2 se mantêm fora da manifestação espacial, e sua exclusão se prende, diretamente, à lei fundamental segundo a qual qualquer manifestação exige a trindade e começa por ela."
E chego na conclusão rápida, de uma outra velha citação que não lembro com exatidão e nem de quem é:"do um gera-se o dois, e do dois o três... do três gera-se todas outras dez mil coisas." Vide que, para a Kaballah, 10000 é um número grande, representa a diversidade: uma infinitude, digamos. Logo, o ponto é que com os 10 algarismos/números temos possibilidades gigantescas. Então o princípio pode ser único ou serem poucos. Talvez essas certas fontes básicas... espalhando-se e ampliando-se sempre... em novas formas... novos conjuntos.

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