quarta-feira, 15 de setembro de 2010

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Tantas, tão únicas! Fico perplexo, embasbacado como criança que vislumbra-se com o novo. É assim: volto a ser mais novo do que já sou, viro moleque que se perde... nesses olhares, nesses cheiros - Quê cheiros! Essências tão raras, hipnóticas.
Me perco no olhar tímido, nas palavras soltas e despojadas, no roçar de corpos no ônibus lotado e em toda e qualquer minúcia que fogem aos conceitos. Quão ímpares e de subtil beleza. Cada qual inspira e incita em mim algo novo, sempre novo... Sempre tão distante!
Que tenham sido infelizes os homens e mulheres que acabaram com esses valores. De algo tão singelo, complexo et ad ultimum lascivo, id est: o flerte.

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