quarta-feira, 14 de julho de 2010

Meta-argumentação II: ah, sei lá! Qualquer crítica contra qualquer coisa.

Minhas vistas já estão cansadas e doem, quanto mais insisto em tentar compreender conceitos e mais conceitos percebo que o trabalho está sendo inútil. Só de teimar em relacionar conceito X à Y, de buscar significados e significâncias, (se é que há muita diferença) e FORÇAR qualquer compreensão maior, já aponta uma anti-naturalidade dos fatos. Posso estar preconceituando os textos herméticos e tolices cheias de verborragia que gostam de serem difíceis, mas as melhores idéias que foram-me apresentadas eram as que mais tinham clareza: os conceitos eram bem apresentados, as associações e exemplos eram precisos e incisivos, o objetivo desde o inicio estava claro... Enfim, eloquência e habilidade (ou vontade) em querer se fazer inteligível, e não a nundinae loquacitatis("feira de tagarelices").
Tomo por me arriscar em escrever tudo isso e agir conforme os alvos de minhas criticas. Mas o que falo aqui não é tão somente uma critica, mas uma avaliação posterior a várias leituras e comparações de incontáveis autores e a inteligibilidade de suas idéias. Mas é cometer uma injustiça também, colocar um autor que decidiu explicar sobre determinado assunto "naturalmente difícil" no hall dos "autores complicados".
O fator que gera a critica não é a dificuldade do texto de maneira nenhuma, porém o MODO como esse texto é tratado e de que forma as explicações se fazem inteligíveis. Não se pode exigir milagres textuais, vamos dizer assim, contudo podemos "exigir" do autor um esforço em ser mais objetivo e menos prolixo, verborrágico, etc. etc.


PS.: Antes de uma crítica a determinados autores, isto é uma auto-crítica.

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